A origem
do Dia da Mulher
O reconhecimento dos direitos das mulheres foi
uma luta que se iniciou no século XIX e após uma série de eventos e protestos,
fizeram com que a sua voz incomodasse os grandes empresários do meio têxtil que
pagava salários baixos e explorava as trabalhadoras até à exaustão.
Nesse período, no dia 8 de
março de 1857, na cidade de Nova York, as trabalhadoras uniram-se e fizeram um
grande protesto em prol de melhores condições de trabalho, redução da jornada
de trabalho e salário justo. Esse evento foi o primeiro a causar impacto na
sociedade, e, por ser um marco do movimento estipulou-se o dia 8 de março como
“Dia Internacional das Mulheres”.
Muitas pessoas atribuem o dia da mulher ao
incêndio da fábrica têxtil da Triangle Shirtwaist, que coincidentemente também
ocorreu na cidade de Nova York no dia 25 de março de 1911, onde 146
trabalhadoras morreram queimadas por não conseguirem sair a tempo da fábrica.
Erroneamente, muitos remetem a essa tragédia um
ato de tirania do empregador que trancou as mulheres e ateou fogo, por elas
exigirem melhores condições de trabalho. Essa história é falsa e nunca ocorreu,
o incêndio e as mortes são verídicos, mas foi um trágico acidente.
Depois desse acontecimento, nas décadas de 20 e
30 houve algumas comemorações, mas, pouco a pouco, no mundo machista do início
do século XX, as mulheres foram perdendo voz e a data caiu no esquecimento.
O movimento feminista dos anos 60
Graças às grandes transformações ocorridas nos
anos 60 e com o fortalecimento do movimento feminista, a posição da mulher na
sociedade mudou drasticamente e assim deixou de ser apenas mãe e dona de casa,
para se transformar em líder, executiva e dona de direitos, antes nunca
sonhados, que a situou em igualdade com os homens.
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