Ao longo do 2º Período os alunos do 5º ano da Escola Poeta Emiliano da Costa realizaram reproduções das antigas picotas nome que se dá aos aparelhos para tirar água. Cinco docentes de diversas áreas disciplinares votaram e elegeram aqueles que mais se aproximavam com a realidade, segundo diversos critérios, nomeadamente os materiais utilizados.
Esta atividade foi articulada entre a Disciplina de HGP e a Biblioteca Escolar.
Picota é um engenho simples e tosco em madeira, existente há 5000 anos e que é
originária da Mesopotâmia, outras fontes referem ser de origem romana, que
servia para tirar água dos poços pouco fundos ou de vales, rios e ribeiras,
para as regas.
A picota
ou cegonha é um aparelho de elevar água que, até muito
recentemente, era usada de norte a sul do país. Hoje, restam algumas,
essencialmente em poços, com pouco ou nenhum uso.
Utilizadas por diferentes povos desde tempos muito recuados foi usual
não só em Portugal mas também na Espanha, na França, na Grécia, no Egipto, e
daí até ao Japão, sem quebra de continuidade.
De uma vara
comprida que balanceia sobre uma forquilha está pendurado,
de um lado, o balde que se mergulha na água. Do outro um contrapeso, vulgarmente de pedra, faz subir o
balde cheio de água. A forquilha é
geralmente de madeira. Mas na Beira Alta, onde intensamente se praticava a rega
à picota, usam-se, a par da forquilha de madeira, um ou dois esteios de granito, mais baixos e mais largos que
os da vinha, onde gira a vara que forma o balancé.
Engenhos
deste tipo são já representados em antigas pinturas egípcias desde 1.500 a.C. podendo levantar água a mais de metro e meio.
Na Babilónia, Mesopotâmia, o seu uso é mais antigo sendo já testado no terceiro
milénio a.C.
Comentários
Enviar um comentário