Prémio Nobel da Química
para três investigadores
A Real Academia
Sueca das Ciências distinguiu com o Prémio Nobel da Química os investigadores
Thomas Lindalh, Paul Modrich e Aziz Sancar pelos estudos dos mecanismos que
permitem a reparação de ADN.
Lindalh, sueco de
77 anos, está ligado ao Instituto Francis Crick e ao Laboratório Clare Hall,
ambos no Reino Unido, Modrich, norte-americano de 69 anos, da Escola de
Medicina da Universidade de Duke (EUA), e Sancar, turco, também de 69 anos, da
Universidade da Carolina do Norte (EUA).
Os três investigadores conseguiram, através de uma espécie de
"caixa de ferramentas de reparação de ADN”,
mapear, a nível
Estrutura do ADN
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molecular, a forma de reparar as células danificadas, permitindo também salvaguardar a informação genética. O trabalho desenvolvido forneceu conhecimento essencial sobre como funciona uma célula viva e pode ser usado, por exemplo, no desenvolvimento de novas terapias contra o cancro.
A razão pela qual o
nosso material genético não se desintegra num completo caos químico, passa pelo
facto de um conjunto de sistemas moleculares monitorizar e reparar
continuamente o ADN.
O Prémio Nobel da Química de 2015 premeia
estes três cientistas pioneiros que mapearam a forma como funcionam muitos
destes sistemas de reparação, a um nível molecular bastante pormenorizado.
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